segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Filosofia e Sociologia - Etica: Escravidão

Minas Gerais teve o maior número de quilombos do Brasil durante o século XVIII, mas no XIX, embora o número de escravos tenha continuado a crescer, as lutas dos escravos parecem ter adotado formas mais brandas. Para debater esse assunto, fiz também um resumo da história econômica de Minas Gerais.

Artes - Mestre Aleijadinho

O mestre Aleijadinho

Aleijadinho(Antônio Francisco Lisboa) foi o mestre do Barroco Brasileiro. Comparado a Michelangelo, esculpiu grande parte das relíquias de Ouro Preto, Mariana, Sabará, Tiradentes, Congonhas e São João Del Rei. Entre as suas obras mais famosas destacam-se a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis  e a fachada da Igreja do Carmo, os doze Profetas de Congonhas esculpidos em pedra sabão  e 66 figuras de madeira policromada em tamanho real.
Afetado por uma doença deformante, Aleijadinho tinha dificuldades para se locomover, utilizando-se de estratagemas especiais para poder fazer uso dos instrumentos necessários ao trabalho. Envergonhado da triste aparência o mestre trabalhava principalmente a noite resguardado por tapumes.


Aleijadinho nasceu em 1730 na cidade de Ouro Preto, filho do arquiteto Manoel Francisco Lisboa e de uma escrava. Morreu em 1814 na mesma Ouro Preto onde seus restos repousam na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição sob os degraus do altar de Nossa Senhora da Boa Morte. Uma inscrição indica o local do túmulo.







Inglês - Turismo em Minas Gerais

       Caminhar pelas ladeiras e ruelas de paralelepípedos das cidades históricas mineiras, que contribuíram para a colonização do Interior do país, é como regredir três séculos no tempo. De cima, algumas até parecem maquetes perfeitas retiradas de um museu do século 18 ou cenários confeccionados especialmente para um filme épico. De perto, os casarões coloridos e as igrejas barrocas centenárias recheadas de ouro e obras de mestres como Aleijadinho e Ataíde emocionam até os pagãos.


Assim como um bibelô, a pequena e pacata Tiradentes encanta por manter construções do período colonial intocadas até hoje, o que lhe garantiu o tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As ruelas de calçamento em pedras pé-de-moleque iluminadas por lampiões reforçam ainda mais o charme que a cidade natal do grande líder inconfidente oferece aos visitantes. Vale a pena circular pela Rua Direita, a primeira do município, e conhecer os restaurantes e ateliês de lá. Parada obrigatória no restaurante Tragaluz, que mistura culinária mineira com alta gastronomia. A dois e à luz de velas, o jantar fica ainda melhor. Pertinho dali, o turista também pode conhecer o famoso Chafariz do século 18, que já serviu de cenário para minisséries de televisão, como Hilda Furacão.
É em Tiradentes também que está localizada a 2ª igreja mais rica do Estado, a matriz de Santo Antônio, construída em 1710. Considerada a mais antiga da região, a igreja mantém seu interior no estilo barroco europeu intacto, com esculturas em madeira e paredes revestidas com folhas de ouro. Já a fachada original, que era simples e cheia de linhas retas, foi restaurada um século após sua inauguração. A irmandade do Santíssimo Sacramento (na época, Portugal proibiu a entrada de ordens religiosas na província de Minas Gerais para não precisar compartilhar as riquezas), responsável pela igreja, aproveitou desenhos de obras de Aleijadinho para ornamentá-la com pedra-sabão (tipo de pedra maleável, facilmente entalhável e comum no Estado).





Biologia - Vida e mineração

A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770. Nessa fase da vida econômica da colônia que se voltou quase que exclusivamente para o extrativismo mineral, as principais regiões auríferas foram Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Anteriormente, já haviam ocorrido as explorações do ouro de lavagem, em São Paulo, Paraná e Bahia, mas, com resultados inexpressivos.


Após sua extração, o ouro era levado para as Casas de Fundição. Ali, era quintado, fundido e transformado em barras, assegurando o controle dos lucros da exploração aurífera pela coroa portuguesa.
A mineração dos anos setecentos foi desenvolvida a partir do ouro de aluvião, tendo como características o baixo nível técnico e o rápido esgotamento das jazidas. No extrativismo aurífero, as formas de exploração mais comuns encontradas eram as lavras e a faiscação. A primeira representaria uma empresa em que era utilizada a mão-de-obra escrava e se aplicava uma técnica mais apurada. Já a faiscação era a extração individual, realizada principalmente por homens livres.

História - Caminho do Ouro

A historia do caminho do ouro, ou estrada real, começa no séculob 16, quando a expeedição de colonização portugueses iniciaram a exploração do interior brasileiro. As chamadas entradas partiam da cidade de são paulo em direção a cidade de Guaratinguetá, dali entrando na serra da Mantiquera e embrenhando-se nos sertões de Minas Gerais. Foi essa a rota que muitos bandeirantes percorreram inicialmente em buscas dos índios que pretendiam escravizar mas a constatação e divulgação que a terra das Gerais era um novo Eldorado, porque era rica em ouro e diamante fez crescer a atenção e o interesse de aventureiros de toda a espécie conduzindo para lá um grande número desses caçadores de fortuna.




A última parte da estrada real que vai de Ouro Preto a Diamantina, foi construída no século 18 época em que os diamantes da antiga região do tejuco, hoje diamantina, brilharam com mais intensidade. Essa rota foi construída para atender ás necessidades da coroa em ter um caminho que possibilitasse rápido escoamento dos diamantes até a metrópole e é por sinal o trecho que melhor conserva as tradições do interior mineiro. Nele, o que mais se encontra são cidades como Catas Altas, na serra do caraça, Santa Barbara e Serro, com seu cesário antigo encravado entre as montanhas.
 
 

Química - Museu da mineralogia - UFOP

CITRINO: é um quartzo com impurezas férricas, as quais geram uma coloração amarela, laranja ou vermelha (daí o nome, "citrino", uma referência às frutas cítricas, as quais apresentam estas colorações). É uma pedra relativamente barata, e muito usada na joalheria. Os maiores produtores mundiais são Brasil e Escócia.


AMETISTA: é a variedade roxa do quartzo. É o símbolo do "terceiro olho" dos místicos. Segundo a lenda, foi criada quando o deus grego do vinho, Dionísio, ficou irado com os homens e jurou lançar tigres contra o primeiro ser humano que cruzasse a sua frente. Uma mulher chamada Ametista, que se dirigia ao templo da deusa grega Diana, surgiu e foi atacada pelos tigres. A deusa Diana teve piedade da mulher e transformou-a em cristal, para que ela não sentisse mais dor. Arrependido, Dionísio derramou vinho sobre o cristal, tornando-o violeta. Até o século XVIII, a ametista era tão valiosa quanto o diamante, mas a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que seu valor caísse bastante. Brasil, Uruguai e Madagascar são grandes produtores mundiais de ametista. Normalmente a ametista encontra-se na natureza sob a forma de geodos ou drusas. Geodos são pedras ocas revestidas internamente por cristais de quartzo ou ametista. Drusas são agrupamentos irregulares de cristais sobre uma matriz.


ÁGUA-MARINHA: é a variedade azul do berilo. Os antigos druidas celtas usavam o berilo para adivinhação. Consta que as primeiras bolas de cristal foram de berilo, somente posteriormente sendo utilizados os cristais de quartzo.


ÁGATA: é uma pedra multicor, com várias camadas. Muitas vezes é artificialmente tingida. Seu nome deriva de Achates (hoje Dirillo), rio siciliano no qual foi encontrada pela primeira vez. Brasil e Uruguai são grandes produtores mundiais.





TURQUESA: provavelmente o nome é uma referência aos turcos, que comerciavam a pedra na Europa. A turquesa era a pedra nacional da Pérsia, e até hoje o Irã produz os melhores exemplares. Os antigos egípcios extraíam turquesa na península do Sinai para confeccionar jóias. Os índios Navajos dos EUA a consideravam uma pedra sagrada. Sua cor varia entre o verde e o azul. É uma pedra frágil.


Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de minerais de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que produzem um efeito triangular arredondado. A turmalina é muito raramente euédrica. Uma excepção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70 mas encontra-se já esgotado
 
Turmalina